Em meio aquelas várias pessoas, quem diria que naquele dia você ia acabar escolhendo ela.
E logo ela, que nem estava com sua melhor roupa, cabelo ou maquiagem, tava ali toda sorridente só de bobeira, curtindo e falando abobrinha com os amigos.
E você chegou de mansinho puxando assunto, como quem não quer nada, como se fosse só mais um papinho rotineiro com um oi, tudo bem? Com várias trocas de olhares, ela de certa forma percebeu que ele a olhava diferente dos outros ali presente, mas com toda a insegurança que tinha, ela não queria se deixar levar, e assim ficava tímida, sem reação e sem saber como agir.
Ele nada esperto á elogiou, deixando a assim cada vez mais sem graça e não acreditando que aquilo estivesse realmente acontecendo, ele amigo dos amigos dela, e nunca reparam um no outro, mal se falaram, estranho.
Com todo o seu medo e sua insegurança ela pensou, porque não tentar, o que eu tenho a perder não é mesmo?
Durante a semana conversaram, descobriram suas coisas em comum, e outras nem tão em comum assim, e a vontade dela de querer conhecê-lo aumentava mais e mais e com que parecia a dele também e se encontraram mais umas duas vezes, mas como ela previa o que não era tão improvável aconteceu, acabou, simplesmente acabou, sem porque nem pra que, a dúvida paira no ar em sua cabeça até hoje, querendo ou não entender onde foi que tudo se perdeu, mas quem diria que ela, e logo ela mais uma vez iria se deixar levar!
[Priscila Caroline Vieira]
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